terça-feira, 3 de junho de 2014

Juliana Silveira viverá sua primeira vilã

Juliana Silveira viverá sua primeira vilã

Com nove novelas no currículo em 14 anos de carreira, Juliana Silveira sempre foi escalada para viver a heroína. Em “Vitória”, da Record, a atriz ganhou a oportunidade de encarar a primeira vilã de sua trajetória profissional.
“Não sei se ainda estou pronta para ser odiada. Para falar a verdade, estou sentindo um enorme frio na barriga. Esse papel é um desafio. Não só por ser minha primeira vilã, mas pelo nível de crueldade de seus atos”, contou.
Na trama assinada por Christianne Fridman, a loira será uma neonazista que matará gays, negros e nordestinos por puro preconceito. A maldade de Priscila é tão grande que Juliana sabe que não tem como defender a personagem – uma mulher culta e bem-sucedida, capaz de fazer coisas que ninguém imagina.
“Ela é psicopata. Acho que o que mais irrita a minha personagem é um negro bem-sucedido. Para ela é uma coisa horrorosa. Ela não gosta nem de negro, nem de gay, nem de nordestino. Gravamos cenas fortíssimas.”
A estrela assistiu a muitos filmes e estudou a fundo o assunto para poder compor a líder de uma das células da organização neonazista. E fez um alerta contra aqueles que não acreditam na existência de grupos que seguem a ideologia propagada por Adolf Hitler.
“Eles existem, inclusive no Brasil. São grupos extremamente organizados, que quase nunca deixam rastros, formados por pessoas que não levantam nenhuma suspeita sobre eles. Por isso, é tão difícil identificá-los.”
Juliana também destacou não acreditar que Priscila se tornará uma vilã popular e descartou uma possível redenção da jovem, como ocorreu com o papel de Mateus Solano em “Amor à Vida” – trama da TV Globo que chegou ao fim em janeiro deste ano.
“A Priscila não é um Félix. Ela é a vilã e ponto final. O fim dela vai ser triste. Não existe essa mulher não ser punida. Quero que a novela vá ao ar porque realmente vou ficar assustada se as pessoas se identificarem com ela. Não existe perdão para o que ela faz”, opinou.

 

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