Na madrugada desta quarta-feira (09), o
SBT exibiu mais um capítulo do “The Noite”, que obteve ótimos índices de
audiência e o primeiro lugar para a emissora de Silvio Santos.
Segundo dados consolidados, o talk show
comandado por Danilo Gentili, que contou com a participação de David
Brazil, foi líder com 6.2 pontos de média.
Na Globo, o “Programa do Jô”, exibido
das 00h37 às 01h55, ficou na vice- derança e registrou 5 pontos contra 6
do SBT que obteve a liderança, no horário a emissora exibiu o “The
Noite” e o “Jornal do SBT”.
*Cada ponto equivale a 65 mi domicílios na Grande São Paulo.
Em entrevista a equipe de CARAS Digital, a
apresentadora do programa Mulheres, do canal Gazeta, Catia Fonseca
falou sobre os rumos de sua trajetória profissional e o título de rainha
do merchandising.
“Eu cheguei e falei que não queria
ela mesmo no programa. Ela era muito amarga, muito mesmo. Era maldosa. A
Mamma era terrível, arrancava as pessoas do armário, não tinha muito a
ver comigo“, contou ela quando ingressou na Gazeta.
Leia os melhores momentos da entrevista:
Qual é a avaliação que você faz dos 12 anos do Mulheres e que futuro planeja para o programa?
Não fico fazendo planos, porque
quando faço muitos planos e não dá certo, fico frustrada. Não tenho esse
sonho de fazer um programa à noite ou de fim de semana. Se vier, legal,
mas não fico projetando, não é o meu objetivo de vida deixar de fazer
algo como eu faço hoje. Não conseguiria fazer um telejornal, parada, que
era o que queria no início da minha carreira. Gosto da correira, do
fato de algumas vezes dar errado. A gente entra no ar, mas o que vai
acontecer é um mistério. Além disso, se você perguntar se eu gosto de
tudo que tem no programa, vou te responder: não. Mas na minha casa
escolho tudo que gosto. Quem tem que gostar do programa é quem assiste, e
se eles quiserem que eu mude tudo, eu mudo.
Tem medo de um dia estar fora da TV?
Não sou de ter medo de certas
coisas. Às vezes as pessoas me perguntam: ‘Ai, e se você sair da
televisão?’. Ora, se eu sair da televisão vou vender coxinha na estação
ferroviária, isso aqui não é minha vida. Eu amo TV, mas minha vida é
mais ampla do que isso.
Guarda algum arrependimento na condução do programa?
Arrependimento a gente sempre tem,
até de ontem. Eu falo demais. Outro dia falei da Bianca Rinaldi, que ela
estava com a boca estranha, ela não curtiu. É que estava estranha a
boca mesmo, ficou alta, acho que ela fez botox. Mas gente, eu fiz botox,
qual é o problema? As vezes a gente faz procedimentos que não ficam tão
bons. Há uns anos eu coloquei uma prótese de silicone e tive que
trocar, parecia a Cicciolina. Mas da Bianca não é
maldade, é que estava esquisito. Mas podia ter dito de um jeito
diferente. É que eu não sou uma pessoa em cima do muro, e aí acabo
cometendo sincerocídio.
Como lida quando é a sua vida que passa a ser alvo de especulações?
A minha vida não tem muita graça, eu
levo uma vida de mulher comum, não sou de balada, quase não vou a
festas. Não sou baladeira, dá 23h, 23h30 eu já quero dormir. Sempre
respondo se separei, se estou namorando, essas coisas. Não é o que
perguntam, mas a maneira que isso é feito. Você pode me perguntar o que
você quiser, mas não de uma forma errada, maldosa, aí eu não curto. Não
gosto de quem julga sem conhecer, ou quem faz uma pergunta querendo
fazer outra.
É verdade essa história de que você não gostava da Mamma Bruschetta e chegou a pedir a demissão dela?
Sim, isso era verdade. Eu falei que não queria ela mesmo. Olha, a Mamma, no tempo do Clodovil…
Quando me fizeram o convite para vir para cá, eu falei: “Tá, mas a
Mamma eu não quero”. Ela era muito amarga, muito mesmo. Era maldosa. Era
a característica que o Clodovil queria nela. A Mamma era terrível,
arrancava as pessoas do armário, não tinha muito a ver comigo. Aí
insistiram e eu disse: “Bom, se vocês conseguirem deixar ela boazinha,
tudo bem”. Quando eu comecei no programa, fui falar, porque gosto de ser
clara: ‘Mamma, antes que te contem vou contar eu. Eu não te queria,
você era muito maldosa’. Aí ela mudou o estilo e começou a falar que
tinha sido abençoada pelo Papa. E assim ficou. Eu acho que a gente tem
que ser clara. Não adianta fingir que adorava, se não era verdade. Hoje,
a gente se dá muito bem. Claro, como toda família, tem uns arranca
rabos aqui e acolá, mas no final a gente se adequa.
O que acha do título de rainha do merchandising?
Eu acho ótimo ser chamada de rainha
do merchandising, é sinal de que o cliente gosta do que eu faço. Tem
muito apresentador que reage mal à isso. As pessoas se sentem culpadas.
Mas gente, tudo é uma grande venda nessa vida, concorda? Os clientes que
tem aqui passam por um crivo da emissora, e se eu não gosto de algum
produto eu tenho a possibilidade de recusar. Às vezes acho que falta
para alguns apresentadores se sentir bem com isso. Merchandising não é
ruim. Ruim é ficar cutucando a ferida do outro. Isso eu não consigo
fazer. Mas também não consigo entender esse pudor com merchandising.
Ganhar dinheiro é ruim? O que difere eu ganhar dinheiro no programa ou
ser vendedora de uma loja? É a mesma coisa. Vendo qualquer produto, a
única coisa que eu não faria é campanha política.
E o que tem a dizer sobre os rumores de que você está sendo sondada pela Record?
Desde que cheguei aqui, já falaram
que eu ia estrear em todas as emissoras, menos na Globo. Eu me divirto
com isso. Nesse caso especial da Record, achei ótimo o boato. Não por eu
ter sido convidada, porque não fui. Mas por saber que foi uma ideia do
departamento comercial. Que bom! Sinal que os clientes estão fazendo
minha divulgação por aí. Tenho 21 clientes por dia, hoje foram 23. Então
o departamento comercial me escolheu porque eu vendo bem. Que
maravilha, não é?
Todo o investimento da Record em
contratar Carlos Lombardi e sua novela inédita “Pecado Mortal” parece
ter ido pelo ralo. A trama da emissora dos bispos só tem rendido baixos
índices de audiência no ranking da TV aberta.
Segundo dados consolidados da Grande São
Paulo, a novela obteve média de 3.7 na noite desta última quarta-feira, 9
de abril. Cada ponto representa 65 mil domicílios. Dados que servem
como referência no mercado publicitário.
Para tentar salvar a dramaturgia, a TV de
Edir Macedo escalou Christiane Fridman. Ela é tida como principal
trunfo da Record para voltar aos tempos áureos de sua teledramaturgia,
onde suas novelas alcançavam os dois dígitos de audiência e traziam alto
faturamento para o canal.
Substituta de “Pecado Mortal”, de Carlos
Lombardi, “Vitória”, de Christiane Fridman tem uma previsão de 180
capítulos, mas como já se sabe, se atingir boa audiência sempre arrumam
jeito de dar uma esticada. A estreia está prevista para abril ou maio.
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